Quem eu sou?

Como não tenho o dom de ler pensamentos, me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo. Pois assim, consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo.
Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

É tempo de mudanças e no plural


Ainda que bastante atarefado, decidi, após assistir durante um ano a atual gestão municipal, escrever este pequeno artigo sobre o tempo em que nos encontramos.

Minha motivação
“Somente na medida em que nos fizermos íntimos de nossos problemas, sobretudo de suas causas e de seus efeitos, nem sempre iguais aos de outros espaços e de outros tempos, ao contrário, quase sempre diferentes, poderemos apresentar soluções para eles” (Paulo Freire). 

Pensando alto
Esta história de que o gestor está do lado do povo merece uma análise mais criteriosa após toda a "poeira baixar". Penso que ele terá que se empenhar um pouco mais para confirmar o discurso. O fato é que ele deve estar entre a cruz e a espada, pois se ficar com o povo, compra briga com os "capa-bodes", se ficar do lado da monarquia, o prejuízo pode ser muito grande. 2010 já chegou! Viva o ano novo! Viva! Viva! É ano de eleições. Eita ano bom!

Mais Feliz!
Essa palavra parece fazer mágica na hora de dirigir palavras ao povo. O povo se sente importante quando o homem fala que é pra todos nós. Nestas horas é bom até falar mal de outras cidades menos felizes para tentar diminuir a gravidade de uns problemas bem próprios daqui. O senhor do poder recebe umas aulas e uns treinamentos a respeito do que o povo gostaria de ouvir mesmo nunca a coisa se tornando realidade.
O mundo e a vida são mais complexos que a certeza do gestor e seus técnicos, economistas, políticos que odeiam o debate e vivem distanciados da realidade. Para eles administrar se resume a reservas estratégicas, estatísticas, juros e finanças controladas, obedientes ao Estado. Eles representam de fato “o Estado contra o povo!”
Agem como que destituídos de consciência. A consciência sobre os atos que gera as ações obrigatórias de interesse primordial para o bem comum. A estrutura do poder ignora realidades complexas e diversas. Ignora a consciência que move os homens para as obrigações de proteção da família e do território onde retira o seu sustento.

O outro lado da moeda
O povo também tem a sua culpa, porque a união é tão grande para o futebol e carnaval, então quando somos lesados todos os dias pelos supostos governantes, ninguém faz nada, só sabem pedir a Deus. Como diz o ditado: “O povo tem quem merece no poder”.

Ao homem da caneta
“Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” (Provérbios 31.8-9).

Pra refletir
A gente, que paga impostos para alimentar essas estruturas de poder, espera a recompensa em dias melhores, em (...)Dias Mais Feliz. Tem consciência da vida ameaçada. A maioria tem uma crença e agradece a Deus, da maneira como o concebe, encontrando o conforto espiritual necessário para manter a esperança de cada dia.

Peço a Deus por minha gente, pois os dias são maus e os trabalhadores, poucos.
Ah! Esqueci! O Estado é laico! Desculpa pelas palavras bíblicas.

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