Quem eu sou?

Como não tenho o dom de ler pensamentos, me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo. Pois assim, consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo.
Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O papel do cristão nas eleições



Esta questão reflete muito mais nossas contínuas decepções com os políticos do que a nossa dúvida diante da múltipla possibilidade de escolha entre bons candidatos.
Em quem votar? Se dissermos "Em ninguém" ou "em branco", não estaremos respondendo com seriedade ao nosso compromisso cristão, pois acabaríamos favorecendo, com nossa omissão, algum partido ou candidato sem compromisso.
 O vocábulo política vem do grego, polis, ‘cidade’. A política, pois, procura determinar a conduta ideal do Estado, pelo que seria uma ética social. Política significa simplesmente a arte de governar. Para muitos evangélicos, entretanto, essa palavra não soa bem porque ela carrega um estigma ruim, dado o comportamento de alguns políticos, especialmente quando se desviam do objetivo devido e vão após os prazeres corruptos que desmoralizam a vida cristã.
Diz a nossa Constituição que “todo poder emana do povo e que em seu nome é exercido”. Portanto, como dizem os sociólogos, “todo povo tem o governo que merece”. O governante sai do meio do povo e é escolhido pelo povo. Porque uma vez escolhido os governantes de modo errado, só resta democraticamente suportá-los, até nova oportunidade de mudá-los. Enquanto o povo não souber escolher bem seus representantes não terão dias melhores.
A principal arma dos cristãos no regime democrático é o voto. É através dele que o cristão pode fazer valer a sua vontade e o seu legítimo poder. É pelo voto que cada cristão participa dos destinos de sua nação. É pelo voto que ajuda a nação a mudar de rumo, que elimina os maus governantes, etc.
Para que o cristão tenha uma participação ativa na política é necessário incentivar o levantamento e o debate dos problemas sociais em cada município, os problemas do estado e do país. É importante participar de debates, diálogos entre amigos e familiares no sentido de instruir os que não têm informações corretas para que não sejam manipulados pelas propostas eleitoreiras.
O cristão deve votar com a consciência, escolhendo entre todos os candidatos o melhor, independente de interesses, sentimentalismos, grau de parentesco ou amizade. Também disso vamos prestar contas à Deus um dia. O eleitor cristão precisa ter em mente que quando ele vota está exercendo certo poder, e Jesus disse que todo poder vem do alto e é dado por Deus.
Vamos votar de maneira consciente, sem aceitar manipulações. Nossa confiança não é posta em homens, mas em Deus que nos governará através deles. Em qualquer situação os governos humanos serão apenas um paliativo para o problema do homem. Somente Deus através de Jesus tem a solução definitiva para o problema homem.

 Oração

"Orienta-nos, Senhor, para escolhermos com sabedoria os governantes do nosso país e do nosso estado. Detém a corrupção, a ganância e as injustiças. Que o Senhor nos abençoe, para o bem do Brasil, do nosso estado, da nossa cidade e para Sua glória. Em nome de Jesus, Amém."

Paulo Daltro é evangélico, membro da Igreja Presbiteriana em Simão Dias. Graduado em Tecnologia da Informação, Pós-Graduando em Gestão de Pessoas. É dirigente político e Analista em Relações Internacionais.

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